quarta-feira, abril 13, 2005

Eu...

Eu...

Eu sou o que no mundo ando perdido,
Eu sou o que na vida não tem norte,
Sou o irmão do sonho, e desta sorte
Sou o crucificado... o dolorido...

Sombra de névoa tênue e esvaecido,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre imcompreendido!...

Sou aquele que passa e ninguém vê...
Sou o que chamam de triste sem o ser...
Sou o que chora sem saber por quê...

Sou talvez a visão que alguém sonhou.
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!

Agora me pergunto... o quanto o hoje pode ser o ontem, o ontem de muito tempo atrás... ao menos é como sinto este momento... o sentimento de hoje, remete ao de ontem... nada parece fazer mais sentido do que "parece que foi ontem" para os mais uma sensação de Deja Vu, apodera-se de meu pensamento...

O problema consiste no fato de que este ontem, aconteceu a muito tempo atrás... Quanto? não ouso dizer, para falar a verdade, esta noção parece-me extreemamente relativa, dias, meses, anos..., seria então, talvez um sentimento ininterrupto?

Estou aqui como já estive em outrora, muitas vezes...

O café fumegando em um copo plástico e uma sensação de vazio, um vazio que castiga a alma... estou cansado do vazio, vazio de palavras, de emoções, de vontades, de calor e de vida...
Pode não parecer, mas não há nada de errado, é só mais um dia, como foi o de ontem e como será o de amanhã.

Ainda aguardo o dia em que o sol será mais quente...
o ar estará diferente...
a cor será mais forte...
o amor será minha sorte!

Eu espero... eu espero...

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