domingo, maio 01, 2005

No one's place

Mais uma vez... a porta... esmurros e batidas ecoam no vazio... quantas vezes será preciso buscar em outros endereços, lugares... encosto o ouvido na porta... ouço vozes, tem alguem aqui... mas... onde? portas trancadas, luzes apagadas... vozes? esgueirando-me até a janela, procuro a fresta pelo lado da cortina, eu vejo... o nada, o escuro, o vazio... sentimento.

Ata minhas mãos...
Prende-me a uma pedra.
Deite-me ao leito do rio

Deixe-me a sós com minha aflição
Tranque a cela que me encerra
Paredes de pedra em que só sinto frio

Vazio na existência da alma
Acalento o pensamento
Agora só me resta a calma

De quem sofre no coração
A doença do sentimento
Sentimento da solidão

Os ecos ressoam em minha alma, há cinzas por todos os lados, deixo o vento levar a poeira e cinzas, as marcas, os restos... deixe... não bata e não espere ser atentido se não quiser entrar... em algum lugar terá um porta velha com dobradiças enferrujadas e desgastadas pelo tempo, esperando, sempre esperando... muitas vezes paro em frente a ela e acredito que esta deva permanecer fechada por mais algum tempo... não sou eu que devo abrir... eu sei... mas quem sabe tirar algumas trancas? colocar um óleo das dobradiças e quem sabe, uma pintura... faxina? sim... mudar alguns móveis de lugar, já faz algum tempo que preciso... acredito ser chegada a hora...

BLACK

Hey...oooh...
Sheets of empty canvas, untouched sheets of clay
Were laid spread out before me as her body once did
All five horizons revolved around her soul
As the earth to the sun
Now the air I tasted and breathed has taken a turn
Ooh, and all I taught her was everything
Ooh, I know she gave me all that she wore
And now my bitter hands chafe beneath the clouds
Of what was everything?
Oh, the pictures have all been washed in black, tattooed everything...

I take a walk outside
I'm surrounded by some kids at play
I can feel their laughter, so why do I sear
Oh, and twisted thoughts that spin round my head
I'm spinning, oh, I'm spinning
How quick the sun can, drop away
And now my bitter hands cradle broken glass
Of what was everything?
All the pictures have all been washed in black, tattooed everything...
All the love gone bad turned my world to black
Tattooed all I see, all that I am, all I'll ever be...yeah...

Uh huh...uh huh...ooh...
I know someday you'll have a beautiful life, I know you'll be a star
In somebody else's sky, but why
Why, why can't it be, why can't it be mine

"Quando algo que você gosta acabar, ou simplesmente ir embora, lembre-se: as folhas do outono não caem por que querem e sim, porque chegou a hora."

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial