domingo, agosto 31, 2008

Destilei meu sangue em alcool forte...

Mais uma dose por favor... mais uma... e a vida continua, doses e doses de vida, alegrias, desilusões e tristezas... a vida nos prepara e nos surra para nos tornar mais forte e hoje sou mais forte se da minha maior lição havia alguma dúvida se eu a havia aprendido, agora tenho a minha certeza... superei você, aprendi com você e você realmente se tornou um passado... Oh quanto fui questionado sobre esse passado e agora? agora provo a incrédulos que eu o superei... tanto que fui pedido por isso e para isso por que me pedes se não queres assistir... me pediste oh vida pro provas e estas aqui estão, não te entristeças... aceites o que pedistes... em todo esse tempo vida que não aprendeste quem eu sou... (Society - Eddie Vedder em algum lugar de um próximo post) simples de coração (Humberto Gessinger) nunca pedi nada para mim a não ser você, ganhei... pressão, cobranças... se fosse eu algo de ruim que vida desejaria... mesmo assim, não era essa...

Ô vida que passas sem olhar para trás...
Ô tempo que desgasta a tudo e todos...
Ô homem que tenta através de ponteiros contê-la...
Ô amor que brinca com ambos...

Torna a vida em flores e precipícios
Elimina em absurdos a concepção de tempo
Transforma em de nós reles mortais noções irreais
Em que percebemos as horas de segundos
E enquanto segundos de horas nos trapaceiam

O desejo contrário do tempo que tenta pará-lo
O ar desnecessário à vida enquanto beijo
O abraço que engana as leis da física
O anseio de que possamos enfim...
... ocupar um mesmo lugar no espaço

Quem brinca com quem?
Marionetes de destino desconhecido
De canetas incertas e linhas insanas
De momentos incertos e saudades de nada...

Tudo o que nos prende à ciranda da vida
Da cola que nos une... desejo
Das correntes do pensamento que firmes mantêm-nos
Assim presos por bem querer ao lado...
Ao lado de quem se ama...
Um texto que revela minhas algemas de vida presas a algo que não mais existe... se me pedes liberdade não exijas que te mostre... perceba por si... não a exija, conquiste... qual o porquê de tantas perguntas se sou um... lembra-te: a individualidade do indivíduo por si só... é fácil rir de algo assim mas pense e reflita em quem sou... de onde venho e para quem sabe... para onde vou, você sabe? nem vai desta forma, cercas não aprisionam corações e sim os afugentam... corações como o meu, selvagens, posso ser carinhoso e gentil porém não posso ser aprosionado e retido sou homem de caráter e princípios não duvide disso e não me faça perdê-los...
Não roube meu passado se sou quem sou nada mais serei senão reflexo de tudo o mais... enquanto escrevo ouço o cantor gritando: "tenho medo do futuro... tenho medo de ter medo... tenho medo do escuro... tenho medo de mim mesmo..." estive viajando noite passada e encontrei-me na seguinte frase... posso não ser o mais corajoso... mas uma coisa com certeza eu sei que não tenho medo havia dito outro dia... meus erros pago eu, um por um... e não te peço por isso assim como nunca pedirei a ninguém... meus erros, queres estar ao meu lado e segurar a minha mão, serás bem vinda... mas o erro é meu e não seu... se te peço ajuda é diferente... não, nem nunca o resolvas para mim... faz parte...
Quase Amor

Ela disse eu não sei o que sinto por você
Não quero mais saber o que você tem a dizer
Agora me deixe em paz, não tente me entender
Pois pra mim, tanto faz, o que ainda pode acontecer

Mil coisas acontecem ao seu redor
Você não as percebe pois não pode distingüí-las
Talvez não faça diferença e o que resta pra você
São somente as coisas que você pode suportar
O que podemos suportar?

Não vá pensar que eu chorei por você
Não vá pensar que eu sofri por você
Não vá pensar que um dia amei você

Não vá acreditar, não
Em tudo o que lhe falam por aí
Pois a mentira um dia,
Ela pode lhe ferir

Queria consertar tudo o que aconteceu
Mas na verdade sei que este erro não foi meu
Destilei meu sangue em alcool forte
Pra que eu pudesse me sentir melhor
Mas do contrário, eu me senti pior

E usei deste artifício pra ocultar a dor
Por ter perdido um quase amor
Por ter perdido um quase amor

sábado, agosto 23, 2008

Dom Quixote


Agora sim... uma das maiores lições que já aprendi... não vou longe de nada disso, muito prazer..., por que sinto em dizer a mim mesmo algo que já não me é novidade.
Intervalos extensos de tempo que dizem a mim, repetem sempre e gritam... e eu... ainda assim precisei disto esfregado à minha face... de que me adiantam espiritualidade e bom humor, descomplicar ao invés de complicar... de que me serve se sempre sou eu que perco, ô vida de lições, mais uma vez parto eu em busca de motivos que façam tudo isto valer a pena... nada como um dia depois do outro, motivo que encontrei e perdi por estar sempre preso a coisas que não mais me fazem bem e sempre sem um motivo a não o meu amor as causas perdidas, ô amor besta esse...

Muito prazer, meu nome é otário
Vindo de outros tempos mas sempre no horário
peixe fora d'água, borboletas no aquário
Muito prazer, meu nome é otário
na ponta dos cascos e fora do páreo
puro sangue, puxando carroça

Um prazer cada vez mais raro
aerodinâmica num tanque de guerra,
vaidades que a terra um dia há de comer.
"Ás" de Espadas fora do baralho
grandes negócios, pequeno empresário.


Muito prazer me chamam de otário
por amor às causas perdidas.

Tudo bem, até pode ser
que os dragões sejam moinhos de vento

Tudo bem, seja o que for
seja por amor às causas perdidas
Por amor às causas perdidas

tudo bem...até pode ser
Que os dragões sejam moinhos de vento

muito prazer...ao seu dispor
Se for por amor às causas perdidas
por amor às causas perdidas


Puro sangue puxando carroça, amor à minha causa perdida... sei que não desisito e que não mudo mas o meu dia irá chegar... e tudo irá mudar... eu sei, eu sei...
Fácil perceber que algo mudou não?!? estou de volta e para mim isso é por demais importante... a felicidade que sinto neste momento... a leveza... o sentimento que aflora e flui como flora recém regada de liberdade onde abro os braços e vejo o mundo... um abraço... em você!!!