quarta-feira, março 30, 2011

Thinking...

"Enquanto você se esforça pra ser... um sujeito normal..."
Parece em certo momentos que estou cada vez mais próximo de ser um sujeito normal... sem a loucura habitual... será que é isso mesmo que eu quero de mim???
O blog parece perder o sentido não há, sentimento sofrido... será maldição de florbela e pessoa... onde a morte... tu que és tão forte espantas o rato, o gato, o cão e o homem não parece mais ser um destino certo, quase desejado, ao menos a morte do sofrimento sentido. Não parece haver graça em escrever para falar de felicidade e alegria.... de calmarias em minh'alma onde o eu profissional aliou-se ao eu pessoal e todas as áreas do ser se unem em um... seguindo um curso seguro de um porto estável de loucuras descabidas, socialidades comedidas e felicidades ensandecidas... O Gato que vê, a paisagem que segue (abaixo) em um pensamento à perder de suas vistas o ver através do manto tênue entre a felicidade e a realidade... estado esse somente alcançado internamente onde sanguessugas que não perdem a oportunidade percebem ao longe a luz... meramente expressa em um fio de sorriso.... o olhar para dentro de si, de uma maturidade inexplicável da complexidade completa de um ser incompleto, imperfeito como não poderia deixar de ser... 

"Yo que no me siento nel trono de un apartamiento
com la boca desencarrada llena de dentes
esperando la muerte llegar"

E como poderia permitir-me agora fingir que minha vida acabou ou que esgotou-se minhas fichas no cassino da eternidade onde agradeço ao meu passo a glória de meu futuro onde um passo de cada vez construo sólido caminho de mim mesmo em busca de nada mais do que de mim mesmo não existem redundâncias em meu texto e muito menos em minha busca, sigo meu caminho e até então foi fácil conseguir e agora me pergunto e daí? eu tenho uma porção de coisas grandes para conquistar e eu não posso ficar aí parado...
(o que o gato vê)

"Oh eu! Oh vida! repleta de perguntas repetidas,
De intermináveis filas dos incrédulos, 
Das cidades cheias de tolos,
Eu mesmo eternamente envergonhado de mim mesmo (pois quem mais tolo do que eu e mais infiel?)
De olhos que inutilmente desejam a luz, 
de objetos insignificantes, 
da luta sempre renovada,
Dos pobres resultados de todos, 
da multidão laboriosa e sórdida que sinto à minha volta,
Anos vazios e invisíveis para os que restam, 
com o que resta de mim entrelaçado,
A pergunta, 
Oh eu! tão triste, ainda insisto - 
O que vale a pena nisso tudo?
Oh, eu, oh, vida?

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Que você está aqui - que existem vida e identidade,
Que o poderoso jogo continua, e você pode contribuir com um verso."
(Dead Poets Society)

Se o gato, deste jeito, ao observar tal imagem não pensa nisso... desculpas a todos... eu penso!

(de que adianta me cobrar para escrever...)