Message in a bottle

Message in a bottle

Just a castaway
An island lost at sea
Another lonely day
With no one here but me
More loneliness
Than any man could bear
Rescue me before I fall into despair

I'll send an SOS to the world
I hope that someone gets my
I bet that someone gets my
Message in a bottle

A year has passed since I wrote my note
But I should have known this right from the start
Only hope can keep me together
Love can mend your life
But love can break your heart

Walked out this morning
Don't believe what I saw
A hundred billion bottles
Washed up on the shore
Seems I'm not alone at being alone
A hundred billion castaways
Looking for a home

Acho que a foto e a música dizem tudo... portanto...

Que a maré leve para onde quiser, o tudo o nado, sensato e insensato... motivo e opção enquanto o mundo gira as estrelas e a lua, movem as marés que estas tragam sempre boas notícias e pensamentos que nos façam refletir sobre o ontem e o presente para então a solidificação de um novo e melhor amanhã... não para mim, mas para todos que a minha pessoa conhece, conheceu que fazem, fizeram e ainda irão fazer parte de minha vida, desprendo-me das situações e ato-me aos corações, permanecendo em mim todos aqueles queridos e após uma pequena arrumação, abrindo espaço a novos... a maré leva, a maré lava... ela trás e me lembra o mundo que amo e coisas que amava que todos unam-se em uma só saudade das coisas que vi e as que ainda não vi... que apareçam diante de meus olhos...

Abraço então, meu mundo novo nunca esquecendo meu passado de amores, decepções, amizades e curtições...

Fadin' Away

Foto:Instalação Dançando com a luz - Bienal Internacional de Dança - Paulo Amoreira

As sombras dançam ou dançam as sombras imagens que revelam corpos e movimentos estáticos em um ar de movimento possível entre parado(xos) e cores e sons de formas, cheiros e sabores...

Fadin' Away - Pride & Glory

Should I feel lost
Or should I feel found
What should it be?
Up or down
Won't yo please help me...

Searching high
I'm searching low
Where might it be? A loss for words
That'll set me free

Fadin' away
Mama, it's been a year to the day
You ask for this
They sell you that
A better place
Is where I hope you're at

Who's gonna live and who's gonna die?
Is it hello or goodbye?
Could you tell me how
Could you tell me why

Fadin' away
Mama, it's been a year to the day
When the daisies are growing over top of me
Where is it that I go
Running out of time
Lord, I need to know

Fadin' away
Mama, it's been a year to the day........

Mas agora em que somente resta a lembrança de pessoas e lugares é preciso seguir com a luz a dança das sombras que cálidamente cordejam mariposas , vagalumas e bruxas de outrora substituídas por outras que vivamente exibem suas asas e suas cores... em um lugar aonde o sol predomina cores e poucos panos revelam as sutilezas nem tão sutis de um povo... em noite curvas que curvam e movimentos que se desnudam, resta o cheiro e o calor que emanam antes de mortos, de luxúria os corpos...

Opa!... aonde estou indo...

Agradeço os cometários que me ajudaram a suportar a semana... principalmente... Sir Mordred e seu infinito baúde coisas perdidas com a música e/ou poesia "Um Pito" que simplesmente deixou-me sem palavras...
Sim pode ser que eu tenha sorte com filmes... aproveita a dica caso ainda não tenha visto....

Beijos e abraços, cada qual sabe o seu... falow...

Ah, quase esqueci "O linguajar Cearense"
Neste cordel-dicionário
Eu pretendo registrar
O rico vocabulário
Da criação Popular
No Ceará garimpei
Juntei tudo, compilei
Ao leitor quero ofertar

Se alguém é desligado
É chamado de bocó
Broco, lerdo e abestado
Azuado ou brocoió
Arigó e Zé Mane
Sonso, atruado, bile
Pomba lesa e zuruó

Artigo novo é zerado
Armadilha é arapuca
O doido é abirobado
Invencionice é infuca
O matuto é mucureba
Qualquer ferida é pereba
Mosquito grande é mutuca
(página 2)

Quando nada mais adianta...

Filme: Efeito Borboleta
Música: Alive - Pearl Jam

Eu tiro os óculos neste momento, ele mais atrapalha do que ajuda. A visão torna-se turva e respirar expressa no ato o esmagamento e a certeza incerta do fato, algumas linhas abaixo, o papel começa a tornar-se enrugado como que se fora obviamente molhado a quem tento enganar... em alguma época de minha vida "Alive" fez entender-se, meu mais profundo medo o esquecimento e a solidão razão humana ou não, carrego no peito a dor da decisão talvez tomada sem lógica mas... na verdade, o que seria a lógica diante do sentimento... imensidão.
Por mais uma vez, escrevo que não adianta buscar em outros rostos e nomes, lugares e acontecimentos o que nós somos, intrigado por pessoas que vasculham minha vida em busca de mim, eu sei o que irão encontrar ou melhor, o que não irão encontrar... movido pelo coração... quem é o tempo senão a melhor alternativa, sofro por todos os que deixei, seja em ideal, seja em forma física seja como for...
Repeti por demais vezes em espaço curto de tempo, enquanto minhas necessiades restringem-se a acordar em um próximo dia, ouvi por diversas vezes: "gostaria de ter a tua coragem" e sempre devolvi da mesma forma: "eu também" pois que neste momento ao tirar a venda e vislumbrar o espelho, acendem-se as tochas e percebo nunca estar sozinho... enquanto simbólicas forças ocultas agitam a cadeira de balanço ao lado, percebo, sou eu o mestre desta cerimônia, sei como ela deve acabar e se ainda não está assim, é por que ainda não chegou ao fim.
As palavras proferidas salientam valores perdidos, cavalo e cavaleiro viajam pela imensidão, planícies e montanhas ressaltando seu código de hora, conduta e posturas... pessoas passam por mim trazendo velas que amenizam a escuridão... amizades... uma a uma, laço a laço, nó a nó, apertam-me contra todos em busca do um, a pintura de guerra confirma e sela a tribo, pronto para a batalha, batlha do dia-a-dia, a guerra da vida.

Aprendi isso com um grupo muito especial depessoas, muitas delas, nem mesmo se conhecem, amo-as todas e independente do caminho que tomemos, sei que ainda as irei encontrar...

"Não é mais que um até logo...
Não é mais que um breve Adeus
Bem cedo junto ao fogo...
Tornaremos a nos ver"

Trago comigo a certeza de não haver partido por não querer ficar e sim, ter partido por precisar ir.

A todos aqueles que presenciaram estes momentos e a todos que em algum momento da minha vida acenderam uma vela, simbólica ou não e que de forma ou outra tornaram meu caminho mais claro e conciso, resta neste momento o meu mais sincero OBRIGADO!!!

O início

Foto: Aeroporto Salgado Filho - PoA - 22:30h - 7/10/2005

Vou cemçar por aqui, o ônibus e a rodoviária, quem esteve lá já sabe como foi e também, está citado no post anterior...

Sabe moço...

Sabe moço que no meio do alvoroço
Tive um lenço no pescoço que foi bandeira pra mim
E andei mil peleias em lutas brutas e feias
Desde o começo até o fim

Sabe moço depois das revoluções
Vi esbanjarem brasões prá caudilhos coronéis
Vi cintilarem anéis assinatura em papéis
Honrarias para heróis
É duro moço olhar agora prá história
E ver páginas de glórias e retratos de imortais

Sabe moço fui guerreiro como tantos
Que andaram nos quatro cantos
Sempre seguindo um clarim
E o que restou, ah sim
No peito em vez de medalhas
Cicatrizes de batalhas
Foi o que sobrou prá mim

Ah sim
No peito em vez de medalhas
Cicatrizes de batalhas
Foi o que sobrou prá mim...

Pois bem, cá estou, desprovido de meus amigos, de meus pais e de todas as pessoas com que eu podia contar... emprego, faculdade, carro, bike... enfim, tudo se foi... uma nova batalha, um novo horizonte um novo objetivo tudo entrelaça-se em um.

A busca contínua do que quero para mim, de quem sou e o que sou... a saudade aperta meu peito em longas madrugas solitárias, assuntos, conversas, pedaladas, caminhadas, cervejadas... agora todas solitárias, pensamentos individuais o rumo o prumo o vazio, sei que me aguardam voltar alguns mais do que outros mas não mais é possível, o retorno sonho distante passagem e memória de instante...

Até então, tudo calmo... somente remoendo a saudade mas amanhã começo a me mexer pois a vida não vai parar e de saudade não posso morrer, já conheço um pouco da cidade, algumas linhas de ônibus... tá na hora... para os que me são sinceros "wish me luck"...

Vou descrever por páginas um livreto chamado: " O Linguajar Cearense" - Josenira Lacerda

Todo poeta de fato
É grande observador
Seja da rua ou do mato
Seja leigo ou professor
Faz verdadeira pesquisa
Vasto estudo realiza
Buscando essência e teor

Por esse nato talento
Na hora de versejar
Busca o tema e o momento
Visa o leitor agradar
Não sente conformação
Se não passa a emoção
Que dentro do peito está
(pág. 1)

Estar lá é... não estar aqui!!!

Quando escrevi o texto "é chegada a hora" eu não tinha idéia do que estava por vir...

A origem da frase título deste post, me foi dita a alguns dias atrás por uma grande amiga, super amiga, no momento em que a escutei pela primeira vez, ela não pareceu ter sentido mas sei que ainda irá... estarei lá com o coração e o pensamento aqui... Para quem acredita em almas gêmeas e me conhece pessoalmente, deve saber como estou encrencado...

Agora me encontro em outra situação, o lá agora é aqui, mas quanto a isso tudo bem... já não sei ao certo o que será, várias decisões serão tomadas em um espaço muito curto de tempo e tudo é muito diferente e com várias variáveis...

Quando comecei este post, eu iria falar das coisas que deixei para trás de uma maneira triste e foi bom e não ter uma caneta a mão enquanto estava no ônibus, obrigado a todos que estiveram na rodoviária foi muito legal tê-los lá, foi difícil com vocês mas sem, seria impossível...

PS.: o pôr do sol não é como aí, simplesmente apagam a luz...